segunda-feira, 26 de abril de 2010

Blogs: a interatividade que faltava aos meios de comunicação

Com a perda da credibilidade dos grandes meios de comunicação, devido estes estarem sob o comando de grupos políticos  os cidadãos vão cada vez mais em busca de meios voltados para a informação verídica  sem apelos políticos  É nesse momento que surge o blog, o qual foi pedido a leitura sobre "Blogs Revolucionando os meios de comunicação".

Certamente os cidadãos sempre necessitaram de meios onde pudessem exprimir suas opinões. E os blogs são estas ferramentas onde o público pode além de postar sua opinião, ainda tentar mudar a realidade de seu bairro, já que os blogs são meios hiperlocais. O texto até cita um meio hiperlocal que é o Vilaweb, que aproxima muito essa ideia de vizinhança usando nomes de áreas como auditório, quiosques, praças, dentre outros.

O autor diz que os grandes meios de comunicação estão se rendendo a este novo tipo de jornalismo: O Jornalismo 3.0 ou Participativo, onde os blogs incluem-se.A interatividade que faltava a estes meios estão sendo supridos pelos blogs. É verdadeiramente o "fortalecimento entre o jornal e a comunidade", como diz o blogueiro e jornalista Lex Alexander.
O cidadão busca isso que os meios de comunicação estejam próximos da sua realidade, dos seus problemas e, não de apenas aquilo que o jornalismo acredita que seja importante como a economia e a política.

O Jornalismo 3.0 é realmente a socialização dos conteúdos e dos próprios meios de comunicação . Segundo o texto, ainda, este tipo de jornalismo já começa a ameaçar o jornalismo profissional. Não acredito que essa ameaça já esteja sendo sentida pelos jornalistas, mas pode ser, sim, algo que faça o jornalista voltar a sua origem de verdadeiro intermediário entre os fatos e os leitores.

Dessa forma, os blogs são, sim, a interatividade que estava faltando aos meios de comunicação. Mas acredito que as notícias não podem ser produzidas por pessoas normais, como diz Dan Gillmor. Concordo com Waltter Lippmann, que diz que o jornalismo não deve ser praticado "por testemunhas acidentais não treinadas". Além do mais porque pessoas não comprometidas com a notícia não estão com a intenção de informar, mas de dar sua opinião sobre algo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um sonho...


Prestar vestibular para Comunicação nunca passou pela minha cabeça até os doze anos de idade. Até fazia chacota dos meus amigos que desejavam ser jornalistas. Mas, um certo dia, fui convidada a apresentar um programa infantil por uma rádio católica. Era o "Criança evangelizando Criança" da Fundação Nazaré. Aceitei, que criança não iria aceitar, não é?  É engraçado porque não tive medo de enfrentar um microfone e um programa ao vivo. Certamente, agora que já sou estudante de jornal, hesitaria antes de aceitar o convite. Não sei explicar o por quê.

No programa, foram quase dois anos maravilhosos. Recebia dezenas de ligações de ouvintes dizendo que minha voz era bonita. Os ténicos de áudio diziam que eu tinha futuro. Minha família tinha o maior orgulho de mim (HAHA). Ganhei um prêmio nacional, o Microfone de Prata, da CNBB. Pronto. Apaixonei-me por aquilo que eu estava fazendo, que nem sei muito bem se era jornalismo. Pra mim, naquele momento, era apenas uma brincadeira com os meus amigos. E, assim, desde os doze anos de idade resolvi que seria jornalista.

Ah, eu escrevia bem também. (Não sei se escrevo tão bem agora que estou na faculdade. É sério!)

Mas o destino me fez mudar de idéia no último ano do ensino médio. Fiz vestibular para Geografia na UFPA e Secretariado Trlilíngue na UEPA. Resultado: reprovada nas duas. Fui para o curso pré-vestibular (tá bom, cursinho), e, agora sim, fiz Jornalismo na UFPA e o mesmo curso na UEPA. Mais um resultado: aprovada só na UEPA.

Fui estudar na UEPA. Muito legal, pessoas maravilhosas, turma super unida . Tudo o que um calouro desejaria ter. Mas ainda não era tudo para mim. Aquele sonho ainda estava aqui, batia cada vez mais forte quando via que não tinha nascido para "secretariar" por aí. Quando passei na UEPA, já tinha decidido que prestaria vestibular de novo para UFPA. Eu tinha de ser jornalista, cara. O segundo semestre de 2009 chegou e eu passei a estudar à noite na UEPA e pela manhã no cursinho. Resultado dessa loucura: reprovada novamente na Federal.

E agora? O que eu faço? Continuo na UEPA ou largo tudo e me dedico somente ao cursinho? Era uma decisão difícil. Eu ia trocar o certo pelo duvidoso. Minha família não ia aceitar isso, pensava quando saiu o listão. E não aceitou mesmo. Todo dia era aquela cobrança por eu ter trancado o curso.  Minha esperança era a de que uma pessoa desistisse de Jornalismo, já que eu era a primeira da repescagem. O único problema é que Jornalismo tinha um histórico de não ter desistência, até porque era um dos cursos mais concorridos da UFPA, naquele tempo. É, todo mundo queria aparecer na GlobOPS!

Mas... Não é que desistiram?! No dia 30 de março, fui a única chamada para a repescagem no curso. A vaga era minha! UHUL! Meu grande sonho realizado. Sou a pessoa mais feliz do mundo. Espero não me desapontar com nada nesse mundo chamado UFPA. Espero não me arrepender daqui há quatro anos, quando eu voltar aqui e fazer um post pra dizer as minhas sensações e minhas peripécias vividas na FACOM.

Mas acabou a comemoração, entrei na maior e mais desejada universidade do Pará. E, lógico, no melhor curso: Comunicação social-Jornalismo 2010.

p.s: 07 de abril, dia do jornalista!