
Certamente os cidadãos sempre necessitaram de meios onde pudessem exprimir suas opinões. E os blogs são estas ferramentas onde o público pode além de postar sua opinião, ainda tentar mudar a realidade de seu bairro, já que os blogs são meios hiperlocais. O texto até cita um meio hiperlocal que é o Vilaweb, que aproxima muito essa ideia de vizinhança usando nomes de áreas como auditório, quiosques, praças, dentre outros.
O autor diz que os grandes meios de comunicação estão se rendendo a este novo tipo de jornalismo: O Jornalismo 3.0 ou Participativo, onde os blogs incluem-se.A interatividade que faltava a estes meios estão sendo supridos pelos blogs. É verdadeiramente o "fortalecimento entre o jornal e a comunidade", como diz o blogueiro e jornalista Lex Alexander.
O cidadão busca isso que os meios de comunicação estejam próximos da sua realidade, dos seus problemas e, não de apenas aquilo que o jornalismo acredita que seja importante como a economia e a política.
O Jornalismo 3.0 é realmente a socialização dos conteúdos e dos próprios meios de comunicação . Segundo o texto, ainda, este tipo de jornalismo já começa a ameaçar o jornalismo profissional. Não acredito que essa ameaça já esteja sendo sentida pelos jornalistas, mas pode ser, sim, algo que faça o jornalista voltar a sua origem de verdadeiro intermediário entre os fatos e os leitores.
Dessa forma, os blogs são, sim, a interatividade que estava faltando aos meios de comunicação. Mas acredito que as notícias não podem ser produzidas por pessoas normais, como diz Dan Gillmor. Concordo com Waltter Lippmann, que diz que o jornalismo não deve ser praticado "por testemunhas acidentais não treinadas". Além do mais porque pessoas não comprometidas com a notícia não estão com a intenção de informar, mas de dar sua opinião sobre algo.